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EDP e Novo Banco contribuem para o movimento apoiado pelo Governo para ajudar a cultura

A plataforma de colaboração entre artistas, marcas empresas públicas e privadas, resulta de uma iniciativa da OutSystems para combater a pandemia– o Covid-19 Community Response Program. A iniciativa é apadrinhada pelo Ministério da Cultura e pretende ajudar a salvar a cultura numa altura em que todos os eventos culturais foram cancelados devido ao Estado de Emergência.
31 Março 2020, 16h03

A EDP e o Novo Banco também se juntaram ao movimento Portugal #EntraEmCena. Tal como comunicado pelo BCP anteriormente, no global este movimento representa, neste momento, um investimento de mais de um milhão de euros, através desta plataforma, em projetos que não poderão ultrapassar, cada um, os 20 mil euros. Mais entidades poderão juntar-se.

Neste momento participam neste movimento, o BCP, a AGEAS, Ágora – Cultura e Desporto do Porto, Altice, BPI, Caixa Geral de Depósitos, Centro Cultural de Belém, EDP, EGEAC, Fidelidade, Fundação Calouste Gulbenkian, Galp, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, MEO, Montepio, NOS, Novo Banco, OPART – Organismo de Produção Artística, Renova, Sagres, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Superbock Group, Teatro Nacional de São João, Teatro Nacional D. Maria II, Viúva Lamego e Vodafone.

O movimento conta com contributos técnicos de empresas como a Academia de Código, Casper, Hi Interactive, Lohad e Outsystems. Conta ainda com o apoio institucional do Ministério da Cultura.

Esta é uma plataforma que resulta de uma iniciativa da OutSystems para combater a pandemia– o Covid-19 Community Response Program – e “veio ao mundo” graças à tecnologia low-code da OutSystems, que permitiu que se fizesse uma aplicação em tão pouco tempo, refere uma fonte familiarizada com o assunto.

A iniciativa pretende ajudar a salvar a cultura numa altura em que todos os eventos culturais foram cancelados devido ao Estado de Emergência.

Trata-se de “um projeto inédito entre artistas, marcas, empresas públicas e privadas que se unem num esforço colaborativo para salvaguardar a cultura e os seus intervenientes neste momento crítico para o setor”, refere a eléctrica em comunicado.

Já  Novo Banco salienta que a instituição “junta-se a artistas, entidades públicas e privadas, fundações e marcas, num movimento inédito em torno da cultura”.

O Grupo EDP que tem a Fundação EDP e o museu MAAT, explica em comunicado que “sabendo que este momento é particularmente adverso para todos os que viram as suas fontes de rendimento canceladas ou adiadas, o ponto de partida deste movimento é que, a partir da colaboração gerada a partir de uma plataforma digital, surja mais investimento neste setor e em projetos que podem acontecer já, a partir de casa, quando a atividade normal for retomada ou durante o próximo ano”.

Segundo Paulo Campos Costa, diretor global de marca, marketing e comunicação da EDP, “A cultura é um dos pilares estratégicos da EDP, que apoia muitos eventos ao longo do ano, não só em Portugal, mas também em outras geografias onde estamos presentes. Por isso, não podíamos ficar indiferentes a este movimento de apoio, sobretudo neste momento crítico provocado pela Covid-19”.

Já o Novo Banco anuncia o recém presentado o Movimento Portugal #EntraEmCena, que define como uma colaboração inédita entre artistas, marcas, empresas públicas e privadas num esforço colaborativo de salvaguardar a cultura e os seus intervenientes nesta altura crítica para o setor.

O movimento Portugal #EntraEmCena toma a forma de um marketplace digital onde artistas podem lançar ideias e obter investimento para a fase de conceção e desenvolvimento, e onde empresas privadas e públicas podem encontrar talento e ideias propostas por artistas e lançar desafios ao desenvolvimento de novos projetos artísticos, escolhendo as que pretendem remunerar já.

“Sabendo que este momento é particularmente duro para todos os que viram as suas fontes de rendimento canceladas ou adiadas, o ponto de partida deste movimento é que, da colaboração gerada a partir de uma plataforma digital, surja mais investimento nos artistas e técnicos do setor, em projetos que podem acontecer já, a partir de casa, depois, quando pudermos voltar a estar juntos, ou mesmo mais tarde, em 2021”, contextualiza o Novo Banco.

 

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