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EDP recomprou 500 milhões de dívida

A elétrica portuguesa recomprou mais cem milhões de dívida do que o esperado, numa operação de 500 milhões de euros. Mais de metade da operação de recompra da dívida incidiu sobre uma linha de dívida a vencer em setembro de 2020.
  • Cristina Bernardo
7 Dezembro 2018, 19h08

A EDP, elétrica portuguesa, vai recomprar dívida no valor de 500 milhões de euros, cem milhões de euros acima do que tinha sido anunciado, no final de novembro. Na altura, a empresa, liderada por António Mexia, revelou ter lançado uma oferta sobre diferentes linhas de dívida, com diferentes prazos de maturação, com um valor agregado de três mil milhões de euros.

Segundo o comunicado divulgado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a maior parte da recompra diz respeito à linha da dívida a vencer em setembro de 2020, tendo a EDP recomprado cerca de 288 milhões. De resto, recomprou cerca de cem milhões de dívida a vencer em abril do próximo ano, 66,6 milhões a vencer em janeiro de 2020 e 46,7 milhões a vencer em janeiro de 2021.

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A EDP, quando informou o mercado sobre esta operação, disse que tinha sido lançado um processo de ofertas para aquisição em dinheiro de valores mobiliários representativos de dívida pertencentes aos detentores das emissões que venciam entre 2019 e 2022, e indicou poder aceitar a aquisição de valores mobiliários até um montante máximo total de 400 milhões de euros, mas reservava o direito de rever o montante final a aceitar para um valor global superior ou inferior a este. Assim, a elétrica portuguesa optou por recomprar cem milhões acima do que tinha anunciado.

Na altura, a empresa liderada por António Mexia explicou que esta operação se enquadrava nas “iniciativas destinadas a otimizar a carteira de passivos do Grupo EDP e a aumentar a maturidade média da dívida do Grupo EDP, utilizando liquidez disponível para reduzir o montante da sua dívida bruta como parte da estratégia de gestão da dívida do Grupo EDP”.

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