[weglot_switcher]

EDP vai “defender os seus direitos e interesses” perante perda de proveitos da luz

Em comunicado enviado à CMVM, a energética salienta que, de acordo com a proposta da ERSE, o montante de ativos regulatórios para o sistema elétrico em Portugal diminua 0,6 mil milhões de euros em 2019.
16 Outubro 2018, 08h23

A EDP – Energias de Portugal pronunciou-se esta terça-feira, antes da abertura do mercado, sobre o aumento das tarifas de eletricidade no mercado regulado, reforçando a ideia de que vai “defender os seus direitos e interesses”.

“A EDP reitera (de acordo com o comunicado de 27 de setembro), que tomará todas as diligências necessárias, no sentido de defender os seus direitos e interesses, recorrendo a todos os meios legais ao seu alcance”, explica a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A energética salienta que, de acordo com a proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energético, o montante de ativos regulatórios para o sistema elétrico em Portugal diminua 0,6 mil milhões de euros em 2019, para 3,2 mil milhões de euros.

Segundo a proposta do regulador da energia, tornada pública ontem, as tarifas de eletricidade no mercado regulado devem subir 0,1% para os consumidores domésticos a partir de 1 de janeiro. “A expressão nos orçamentos familiares do aumento subjacente à proposta de tarifas transitórias de venda a clientes finais para 2019 é de 5 cêntimos, numa fatura média mensal de 45,1 euros”, refere a ERSE, no documento em questão.

Por um lado, a tarifa de energia elétrica aumenta cerca de 20%, face ao “crescimento do preço da energia elétrica nos mercados de futuros nas entregas para 2019″, mas, por outro, os proveitos a recuperar pelas tarifas de acesso às redes caem 11,1%.

As tarifas da eletricidade para 2019 são aprovadas até 15 de dezembro pelo Conselho de Administração da ERSE, após um parecer do Conselho Tarifário e de uma análise às questões levantadas por este órgão e pelas entidades regulamentarmente previstas. Com Lusa

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.