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eDreams passa de lucro a prejuízo de 40,5 milhões de euros no ano fiscal de 2020

O lucro líquido ajustado, que reflete “mais eficazmente” o desempenho operacional real em curso, fixou-se, no período em causa, em 34,7 milhões de euros, uma descida de 14% face ao ano fiscal de 2019, indicou, em comunicado, a companhia de viagens ‘online’
9 Julho 2020, 16h19

A eDreams ODIGEO registou um prejuízo de 40,5 milhões de euros no ano fiscal de 2020, terminado em março, impactado pela covid-19, valor que compara com um lucro de 9,5 milhões de euros totalizados no período homólogo.

Por sua vez, o lucro líquido ajustado, que reflete “mais eficazmente” o desempenho operacional real em curso, fixou-se, no período em causa, em 34,7 milhões de euros, uma descida de 14% face ao ano fiscal de 2019, indicou, em comunicado, a companhia de viagens ‘online’

Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) situou-se, no ano fiscal de 2020, em 100,7 milhões de euros, abaixo dos 116,4 milhões de euros apurados no ano fiscal anterior.

A margem de receitas, por seu turno, passou de 533 milhões de euros no ano fiscal de 2019 para 528,7 milhões de euros.

“Nestas circunstâncias, estes são bons resultados que demonstram a solidez relativa do nosso negócio. Passámos de um modelo puramente transacional, ao longo dos últimos cinco anos, para uma empresa de ‘e-commerce’ de escala, líder e inovadora, centrada no cliente e orientada para os dispositivos móveis”, considerou, citado no mesmo documento, o presidente executivo da eDreams ODIGEO.

De acordo com Dana Dunne, a empresa é financeiramente forte e tem liquidez suficiente para sair da crise “em boa forma”.

Este responsável notou ainda que os clientes continuam a ser a principal prioridade da companhia de viagens.

Nesse sentido, e tendo em conta o nível de cancelamentos, “investimos em colaboradores adicionais da linha da frente para lidar com o volume sem precedentes de consultas por parte dos clientes”, acrescentou.

Para Dana Dunne, a eDreams está bem posicionada para prosperar na era pós-covid-19.

“À medida que as restrições forem levantadas, estou confiante de que, com o tempo, podemos recuperar e superar os fortes desempenhos comerciais de 2019 e dos primeiros meses de 2020”, concluiu.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 549 mil mortos e infetou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.644 pessoas das 45.277 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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