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Efacec quase paralisada devido a falta de pagamento a fornecedores (com áudio)

Apesar da falta de matéria-prima para a produção, a administração da Efacec garante que “os salários não estão em risco”. De relembrar que a empresa é detida em 71,73% pelo Estado, que assegurou um financiamento de 70 milhões de euros junto à banca
21 Outubro 2021, 08h49

A Efacec está quase parada, apresentando uma situação económica e financeira agravada, por estar com pagamentos pendentes a fornecedores, avança o jornal “Público”. Com os pagamentos em atrasos, os fornecedores suspenderam a entrega de matérias-primas.

De acordo com a publicação, as contas de julho e agosto apresentaram uma “surpresa negativa” e os dois únicos candidatos à compra da empresa, os grupos DST e Sing SGPS, viram-se forçado a ajustar as suas propostas. Apesar da falta de matéria-prima para a produção, a administração da Efacec garante que “os salários não estão em risco”. De relembrar que a empresa é detida em 71,73% pelo Estado, que assegurou um financiamento de 70 milhões de euros junto à banca

Ao “Público”, os trabalhadores relatam que estão a viver um “período de ansiedade”. “São muitos os que se deslocam diariamente para a empresa, cumprem o horário de trabalho normal, mas sem nada, ou praticamente nada para fazer”, dado a falta de matéria-prima, com os trabalhadores a questionarem-se por que razão não seguem para lay-off.

Os trabalhadores da empresa questionam e criticam a “falta de uma mensagem por parte do Governo”, já que a empresa é maioritariamente detida pelo Estado português. O Governo estima terminar o processo de reprivatização até ao fim do presente ano, tendo a Parpública confirmado ao “Público” que a terceira fase de negociações começou no passado dia 28 de setembro.

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