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‘Eficácia limitada’ pode travar uso obrigatório da ‘app’ anti-Covid

O PSD não quis “derrotar” já a proposta do Governo sobre o uso obrigatório da aplicação StayAway Covid. Mas impõe uma condição: eficácia garantida. Especialistas contactados pelo JE dizem que esse é o maior desafio à app.
25 Outubro 2020, 09h00

A controvérsia gerada em torno do uso obrigatório da aplicação móvel StayAway Covid, que rastreia os contactos e alerta os utilizadores para travar a propagação da Covid-19, levou o primeiro-ministro, António Costa, a pedir o “desagendamento” da iniciativa, que iria ser votada esta sexta-feira no Parlamento. A proposta do Governo fica, assim, adiada para mais tarde, depois de ter lugar “uma discussão profunda” e de “todas as dúvidas ficarem esclarecidas”. Apesar das críticas, o Partido Social Democrata (PSD) não quer “derrotar à partida” o diploma e admite “salvar” a polémica proposta, se for garantida a sua eficácia.

Fonte do PSD admite ao Jornal Económico (JE) que o partido não põe completamente de lado o uso obrigatório da aplicação, mas vai esperar pela audição de vários especialistas em saúde, direitos e liberdades e proteção de dados que serão ouvidos no Parlamento, antes de tomar uma posição final sobre esta matéria. Para já, o partido irá avançar com uma proposta idêntica à do Governo mas sem referências ao uso obrigatório da app, prevendo-se apenas o uso obrigatório de máscara nos espaços públicos. A proposta será votada já esta sexta-feira, no Parlamento.

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