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Eleições da Associação Mutualista Montepio Geral marcadas para 7 de dezembro

As listas de candidaturas podem ser entregues entre 1 e 31 de outubro. Nas eleições de dezembro, António Tomás Correia, o actual presidente, e deverá recandidatar-se ou patrocinar uma candidatura que defenda o seu projeto.
17 Setembro 2018, 13h47

A Associação Mutualista Montepio Geral vai a votos no próximo dia 7 de dezembro, segundo a convocatória que foi publicada esta segunda-feira, 17 de setembro, no site da Mutualista.

“Convoco os associados efectivos do Montepio Geral – Associação Mutualista para se reunirem em assembleia-geral eleitoral, a realizar no dia 7 de dezembro de 2018, com início às 9h00 e termo às 18h00”, avança a nota publicada.

Nesta reunião magna, serão escolhidos os órgãos associativos para o triénio 2019-2021, entre os quais o presidente do conselho de administração. De acordo com a nota da Mutualista, assinada pelo presidente da mesa, Vítor Melícias , “são aceites listas de candidaturas no período de 1 a 31 de outubro de 2018”. 

Tomás Correia garante candidato proposto pela atual administração

Recorde-se que Tomás Correia, o actual presidente da Mutualista, ainda não decidiu se será candidato nas eleições de dezembro. Na semana passada, em declarações à Lusa, o líder da Mutualista assegurou não ter tomado a decisão, uma vez que isso depende de “muita interacção, muito diálogo em torno do caminho e das pessoas mais hábeis para percorrer o caminho”.

Mas deixou a garantia: “não tenham dúvidas de que vai aparecer um candidato proposto pelo [actual] conselho de administração para o conselho de administração”.

Uma mensagem em jeito de recado para o grupo de associados do Montepio que tem feito movimentações no sentido de apresentar uma lista de oposição. Tomás Correia já considerou que “as alternativas que se perfilam não têm qualidade e não têm determinação para poder assumir tamanha responsabilidade”.

 Em meados de julho, o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral respondeu por escrito ao Jornal Económico a questões deixadas em aberto pelo administrador da Associação Mutualista, Fernando Ribeiro Mendes, numa entrevista publicada no semanário Expresso.

O assumidamente candidato a presidente da Associação Mutualista, em concorrência a Tomás Correia que deverá recandidatar-se ou patrocinar uma candidatura que defenda o seu projeto, disse ao Expresso que os dois aumentos de capital da Caixa Económica Montepio Geral serviram para evitar a entrada “numa situação de pré-liquidação”.

Tomás Correia, questionado sobre se o banco esteve em risco de resgate e se esse risco está ultrapassado, respondeu que “os aumentos de capital ocorridos em março de 2016 e em junho de 2017 correspondem ao normal cumprimento de necessidades regulamentares”.

Recorde-se que em 2016 o Montepio Geral fez um aumento de capital de 300 milhões de euros que foi subscrito pela acionista, a associação mutualista  e em 2017 a CEMG registou um novo aumento de capital no valor de 250 milhões de euros.

Em 2015 a associação subscreveu unidades de participação no valor de 200 milhões de euros. Tomás Correia disse ao Jornal Económico “que a CEMG nunca esteve na situação descrita [numa situação de pré-liquidação] tendo o Montepio Geral Associação Mutualista (MGAM) cumprido com as exigências regulatórias, como é próprio dos detentores de capital, responsáveis e competentes”.

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