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Eleições europeias sem incidentes de cibersegurança em Portugal

O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) “não registou incidentes” associados “ao período de pré-campanha, campanha e eleições” para o Parlamento Europeu, realizadas em Portugal, em 26 de maio.
  • Pedro Nunes/Reuters
14 Julho 2019, 09h10

Neste período eleitoral, o CNCS reforçou “o empenhamento pessoal e técnico”, garantindo uma “especial capacidade de prevenção, deteção e reação a ações e iniciativas” que possam eventualmente comprometer o processo eleitoral.
Este trabalho foi feito, segundo a mesma informação, “em estreita cooperação e articulação com as autoridades nacionais e com a comunidade de segurança”, tanto nacional como internacional, incluindo a Rede Europeia de CSIRT (, de partilha de informação de caráter operacional.

Antes das europeias de maio, o CNCS fez, em abril, um exercício nacional para testar eventuais incidentes no ciberespaço, no âmbito do processo eleitoral.

Em 14 de junho, em Washington, o ministro da Defesa relativizou o problema de eventuais interferências estrangeiras com “fake news” em Portugal, afirmou não haver “grandes provas” de que tenha acontecido em eleições, como as europeias de maio, embora reconheça que o país também está vulnerável.

João Gomes Cravinho foi questionado sobre o assunto durante uma conferência, em Washington, organizada pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, sigla em inglês) e respondeu: “Não tivemos grandes provas de interferência estrangeira nas nossas eleições.”

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