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Eleições Moçambique: CNE fala de “muita participação” do eleitorado na primeira hora

O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, Abdul Carimo, referiu que a primeira hora de votação nas eleições gerais de hoje registou “muita participação”, sem “grandes problemas”.
15 Outubro 2019, 07h58

“A primeira impressão é de muita satisfação. Como estamos a testemunhar, as filas são enormes, significa que há muita participação e esperamos que assim seja até ao final do dia”, disse Abdul Carimo, em declarações aos jornalistas em Maputo.

Se os níveis de votação das primeiras horas se mantiverem, o índice de participação dos eleitores poderá ser “muito maior” que em eleições anteriores, antecipou.

“Ainda não temos informação de grandes problemas, estamos a gerir todo o processo”, enfatizou.

Um total de 13,1 milhões de eleitores moçambicanos são hoje chamados a escolher o Presidente da República, 250 deputados do parlamento e, pela primeira vez, dez governadores provinciais e respetivas assembleias.

As sextas eleições gerais de Moçambique contam com quatro candidatos presidenciais: o atual Presidente da República, Filipe Nyusi (Frente de Libertação de Moçambique – Frelimo), que concorre a um segundo mandato; o novo líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade; o líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, e o candidato do partido extraparlamentar Ação do Movimento Unido para a Salvação Integral (AMUSI), Mário Albino, este último com uma campanha limitada a alguns pontos de Nampula, província do Norte.

Às eleições legislativas e provinciais apresentaram-se 26 partidos, mas só os três partidos com assento parlamentar no país (Frelimo, Renamo e MDM) concorrem nos 11 círculos eleitorais do território nacional, que se estende por 2.000 quilómetros, mais dois círculos da diáspora (África e resto do mundo).

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