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‘Embalagens inteligentes’ vão chegar a Portugal em 2019

Alejandro Cabal, diretor geral da Tetra Pak Ibéria, considera que o mercado nacional é ideal para testar novos produtos, dada a apetência pela inovação. O grupo vai entrar nas embalagens para sólidos.
16 Novembro 2018, 10h00

A Tetra Pak opera em Portugal, através da divisão Ibéria, uma das cinco mais importantes do grupo a nível mundial e a segunda a nível europeu. Não disponibilizando dados específicos para Portugal, sabe-se que os dois países ibéricos contribuíram no ano passado com uma faturação de cerca de 550 milhões de euros, esperando-se este ano um aumento de 2%, baseado numa carteira de cerca de 100 clientes industriais. No nosso país, onde emprega cerca de 60 empresas a tempo inteiro, mais 20 a 30 ocasionais, a Tetra Pak está presente, na prática, na generalidade das casas portuguesas, seja em embalagens de leite, de sumos ou de outros produtos mais sazonais. Em entrevista exclusiva ao Jornal Económico, Alejandro Cabal, diretor geral da Tetra Pak Iberia, fala dos desafios das novas tecnologias e da digitalização e garante a introdução das embalagens inteligentes já para 2019, beneficiando do facto de Portugal ser um mercado muito recetivo à inovação. E anuncia que o crescimento do grupo passa pelas embalagens para alimentos sólidos, em que o mercado nacional foi pioneiro a nível mundial.

Qual é a relevância de Portugal, um mercado de pequenas dimensões, para uma multinacional como a Tetra Pak?

Portugal, para nós, é um mercado que tem sido muito importante, tradicionalmente, para a Tetra Pak, sobretudo devido à inovação. Os clientes que nós temos em Portugal são muito proativos na procura de tendências mundiais e que se possam adaptar a Portugal. Isto não só com os nossos clientes, mas também com as multinacionais que estão aqui. Portugal é um mercado muito dinâmico e pode constatar isso pelos lançamentos criados pelos retalhistas e que não andam longe dos lançamentos que acontecem no resto do mundo, como nos Estados Unidos, que é onde começam estas grandes tendências. Portanto, a nossa atividade em Portugal é sempre muito dinâmica. E o que eu considero que é muito mais importante é que os consumidores portugueses são muito receptivos à inovação. Em Portugal, temos a ambição de continuar a crescer e investir no mercado porque a inovação é um pilar fundamental para qualquer empresa de packaging e para qualquer cliente que faça produtos de grande consumo.

 

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