A companhia aérea Emirates vai começar a voar para o Porto a partir de 2 de julho e será a 32ª companhia aérea em operação na cidade – o que permitirá à capital do norte liga-se não apenas ao Dubai, mas à imensa quantidade de destinos que, a partir daí, se encontram bem mais perto que até agora. Joanesburgo Banguecoque, Xangai, Hong Kong, Melbourne e Sidney são alguns deles.
E se o Dubai pode ser um ‘hub’ para quem sair do Porto, a companhia aérea dos Emiratos Árabes Unidos observa o Porto da mesma forma: a cidade é o mais importante aeroporto do sudoeste peninsular e isso foi razão suficiente para que o destino passasse a estar nos radares da racionalidade do negócio da companhia.
“O Porto está a atualmente a registar elevados níveis de turismo, que também reflete o número de visitantes a Portugal como um todo”, disse o presidente da Emirates, Tim Clark, num comunicado oficial que serviu para tornar públicos os novos voos.
Não sendo de esperar que, a partir de 2 de julho, passem a chegar enormes quantidades de turistas árabes ao Porto, o certo é que a cidade e os seus agentes revelam o facto de uma companhia aérea com grande operacionalidade internacional ter decidido que voar apenas para Lisboa não era opção.
De facto, a companhia área – que vai voar quatro vezes por semana para o Porto (terça-feira, quinta-feira, sábado e domingo) já operava para o aeroporto de Lisboa – a onde chegam dois voos diários.
“O lançamento deste novo voo, a par do nosso serviço diário para Lisboa, vai ao encontro a este aumento de procura por parte de viajantes de lazer e de negócios, assim como providenciar mais escolha, flexibilidade e conectividade quando viajam de e para Portugal”, acrescenta Tim Clark.
A rota vai ser operada por um Boeing 777-300ER, com oito lugares em primeira classe, 42 lugares em ‘business’ e 310 lugares em económica. Nos quatro dias de operação, o voo EK197 parte do Dubai pelas 9h15 locais para chegar ao Porto às 14h30. O voo de regresso parte do Porto às 17h35 para aterrar às 4h15 do dia seguinte no Dubai.
A companhia vai passar a disponibilizar 18 toneladas de capacidade de carga com estes voos, dando a oportunidade às empresas locais para aumentar as suas exportações para aquela região do mundo.
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