As emissões líquidas de títulos por residentes em Portugal atingiram 18,2 mil milhões de euros no ano passado, o valor mais elevado desde 2011, de acordo com os dados divulgados esta quinta feira pelo Banco de Portugal.
Este montante é explicado pelas emissões líquidas positivas de títulos de dívida, que ascenderam a 7,1 mil milhões de euros, e de acções, que chegaram a 11,2 mil milhões de euros.
As emissões líquidas (emissões brutas deduzidas de amortizações) de títulos por residentes tinham sido negativas, em 2016.
A instituição liderada por Carlos Costa refere que, “pela primeira vez desde 2010, os três setores institucionais – administrações públicas, setor financeiro e setor não financeiro – apresentaram emissões líquidas positivas.
Assim, as emissões líquidas das administrações públicas ascenderam a 11,4 mil milhões de euros, “sendo o setor institucional com o valor mais elevado pelo quarto ano consecutivo”, refere o Banco de Portugal, acrescentando que o setor financeiro registou “emissões líquidas positivas, no valor de 2,7 mil milhões de euros, após cinco anos consecutivos com emissões líquidas negativas”.
O saldo de títulos emitidos por residentes atingiu 455,6 mil milhões de euros, aumentando 31,5 mil milhões de euros face a 2016. Esta evolução corresponde a uma alteração da tendência de descida registada desde 2013.
“Para este aumento contribuíram, sobretudo, as emissões líquidas positivas e a valorização dos títulos de dívida pública”, refere o Banco de Portugal.
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