Um empresário de Santiago de Compostela foi detido por ser o principal suspeito pelo o roubo de material sanitário, de um armazém na Galiza, avaliado em cinco milhões de euros. Segundo a notícia avançada pelo “El País”, esta segunda-feira, o roubo terá acontecido em fevereiro e o material terá sido vendido, posteriormente, em Portugal.
Entre o material furtado incluía-se dois milhões de máscaras de máxima protecção, aquelas que escasseiam nos hospitais para proteger os profissionais de saúde. O assaltante “tirou todos os materiais que actualmente têm mais procura e deixou outros que não têm tanta, como botas”, informou Alfonso Rueda, vice-presidente da câmara.
De acordo com a autoridade espanhola encarregue do caso, apesar do roubo ter ocorrido pouco antes do estado de emergência ter sido declarado, quer em Portugal, quer em em Espanha, é considerado que o detido estava “totalmente ciente” de que estava a roubar material fundamental cujo os preços poderia inflacionar mais tarde. Segundo a notícia, o homem em causa terá contactado um “conjunto de cidadãos” portugueses para a venda dos produtos.
“O roubo foram feitos com os materiais mais procurados hoje e deixaram outros que não são mais procurados, como botas ou kits de primeiros socorros”, diz o vice-presidente da Xunta.
O detido foi a tribunal no sábado passado e foi libertado sob investigação por crime de roubo. O caso será apresentado pelo Tribunal de Instrução de Santiago.
As autoridades vão continuar a tentar localizar os possíveis colaboradores e todos os envolvidos no crime, em colaboração com as autoridades portuguesas.
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