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Empresário terá roubado dois milhões de máscaras na Galiza para vender em Portugal

De acordo com a polícia espanhola, o homem assaltou um armazém de uma empresa de produtos sanitários, inserido num módulo industrial nos arredores de Santiago de Compostela, e, posteriormente, terá entrado em contacto com um conjunto de “cidadãos portugueses”.
6 Abril 2020, 16h20

Um empresário de Santiago de Compostela foi detido por ser o principal suspeito pelo o roubo de material sanitário, de um armazém na Galiza, avaliado em cinco milhões de euros. Segundo a notícia avançada pelo “El País”, esta segunda-feira, o roubo terá acontecido em fevereiro e o material terá sido vendido, posteriormente, em Portugal.

Entre o material furtado incluía-se dois milhões de máscaras de máxima protecção, aquelas que escasseiam nos hospitais para proteger os profissionais de saúde. O assaltante “tirou todos os materiais que actualmente têm mais procura e deixou outros que não têm tanta, como botas”, informou Alfonso Rueda, vice-presidente da câmara.

De acordo com a autoridade espanhola encarregue do caso, apesar do roubo ter ocorrido pouco antes do estado de emergência ter sido declarado, quer em Portugal, quer em em Espanha, é considerado que o detido estava “totalmente ciente” de que estava a roubar material fundamental cujo os preços poderia inflacionar mais tarde. Segundo a notícia, o homem em causa terá contactado um “conjunto de cidadãos” portugueses para a venda dos produtos.

“O roubo foram feitos com os materiais mais procurados hoje e deixaram outros que não são mais procurados, como botas ou kits de primeiros socorros”, diz o vice-presidente da Xunta.

O detido foi a tribunal no sábado passado e foi libertado sob investigação por crime de roubo. O caso será apresentado pelo Tribunal de Instrução de Santiago.

As autoridades vão continuar a tentar localizar os possíveis colaboradores e todos os envolvidos no crime, em colaboração com as autoridades portuguesas.

 

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