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Empresas de congressos e eventos preveem retoma a partir de setembro

Para a Apecate é importante que “a abertura do sector seja feita em conformidade com os critérios de saúde e não com outros”, mas também que se pense em definir “fundos de apoio à retoma” das empresas.
  • A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos realizou no dia 11 de agosto um protesto de sensibilização para a forma como a pandemia afetou a atividade profissional de técnicos de eventos e das empresas do setor
7 Abril 2021, 11h50

O presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (Apecate), António Marques Vidal, apontou que a retoma do sector do eventos poderá decorrer entre setembro e outubro.

Durante audição com a Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, António Marques Vidal explicou que “as empresas estão a negociar os eventos para setembro, outubro”, mas sublinhou que o processo está a ser lento, sendo que a primeira reunião com a Direção Geral de Saúde (DGS), sobre a retoma dos eventos, aconteceu “há menos de 15 dias”.

“Os eventos não se abrem de um dia para o outro”, afirmou António Marques Vidal acrescentando que “não haver regras torna inviável qualquer situação” onde seja possível os eventos voltarem a atividade. “É importante que este diálogo exista, mas que exista com consistência, com rapidez para criar regras claras para que o sector consiga organizar”, pediu.

Para a Apecate é importante que “a abertura do sector seja feita em conformidade com os critérios de saúde e não com outros”, mas também que se pense em definir “fundos de apoio à retoma porque as empresas estão sem dinheiro, sem funcionários”.

Quanto aos apoios, António Marques Vidal admitiu que numa fase inicial “conseguiram minimizar os impactos”, mas numa fase seguinte revelaram-se “poucos e muito curtos”. “Eram anunciados como grandes apoios, mas depois na prática apareciam imensos constrangimentos”, contou o presidente da Apecate assegurando que os problemas que surgiram “evitaram que as empresas tivessem acesso a muitos dos apoios”.

“O que funcionou bem foi as linhas do micro credito promovidas pelo turismo Portugal”, assumiu António Marques Vidal reforçando que quanto aos restantes apoios funcionaram “umas vezes melhor, outras vezes pior”.

A associação pediu ainda que fosse estabelecida uma coordenação para o sector dos eventos. “Temos 10 tutelas e temos mais dois ministérios que é o de coesão e que é o de planeamento que são financiadores e não se consegue trabalhar com 10 tutelas com cada uma a dizer as suas regras e as suas taxas e a ter a suas interpretações”, afirmou.

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