O presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS), Ricardo Pedrosa Gomes, garante que há condições para que o setor da construção civil por inteiro possa cumprir as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS), que, salientou, já, são seguidas pelas grandes empresas.
“Quase todas eram já prática das empresas e o que se defende agora é torná-las uma norma ou uma boa prática que se dissemine pelo setor todo, porque nós sabemos que o setor tem diferenças profundas entre aquelas empresas que funcionam, aqueles estaleiros que são organizados e uma série de outros que, infelizmente, não têm condições ou têm empresas que não estão tão organizadas e que depois gera fenómenos de informalidade que nós também sabemos que existem”, afirmou Ricardo Pedrosa Gomes, aos microfones da estação TSF.
A tarefa é mais difícil de concretizar nas empresas mais pequenas. Nesses casos, disse Ricardo Pedrosa Gomes: “a própria empresa tem reduzir o ritmo da atividade e, quando isso não for possível, devem ser adotadas técnicas como o trabalho ombro a ombro em vez de frente a frente e reduzir ao máximo possível o contacto entre as pessoas”.
A DGS tornou públicas este sábado as orientações para a construção civil que implicam o uso de máscara e a definição de circuitos de circulação dentro dos estaleiros para evitar cruzamento entre pessoas, bem como a existência de locais para higienização das mãos. As orientações incluem também a criação de um plano de contingência que deve ser do conhecimento dos trabalhadores.
A construção civil tem sido apontado com um setor problemático em termos de propagação da Covid-19. As novas normas têm como objetivo apertar o cerco ao contágio, que continua particularmente elevado em alguns locais de trabalho.
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