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Empresas turísticas do Algarve pedem apoios a fundo perdido ao Governo

A AHETA acredita que cabe “ao governo criar as condições financeiras e fiscais destinadas a evitar o colapso das empresas” e aponta que ” o impacto da crise pandémica na tesouraria das empresas ao longo dos últimos meses acentuou não só a diminuição das receitas empresariais, mas também os incumprimentos respeitantes a compromissos financeiros e outros”.
2 Dezembro 2020, 12h56

A Associação Dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos Do Algarve (AHETA) fez um pedido ao Governo para que apoiasse as empresas da região através de subvenções a fundo perdido, esta quarta-feira, 2 de dezembro.

“Não podemos comprometer a recuperação económica do turismo e do Algarve, deixando a atividade turística ao sabor das conjunturas internacionais, sem mostrarmos capacidade efetiva para as influenciar a nosso favor, prescindindo de um know how acumulado durante décadas, enquanto uma mais valia competitiva indispensável para assegurar uma recuperação económica e social célere no período pós pandemia”, aponta a AHETA em comunicado.

Assim, a AHETA apela ao Governo para que, no âmbito do Plano Específico de Emergência para Recuperar o Algarve, “aprove a atribuição urgente de apoios financeiros ao setor empresarial da região, sob a forma de subvenções a fundo perdido, quer para a recapitalização de empresas viáveis, convertendo dívida em capital, quer através da injeção de fluxos financeiros para fortalecer a robustez do cashflow das empresas hoteleiras e turísticas regionais”.

A Associação que representa hotéis e empreendimentos algarvios refere que “a situação económica e financeira das empresas da região está sustentada na concretização de investimentos em capital intensivo, através do recurso a capitais alheios e outras soluções de financiamento, pelo que o impacto da crise pandémica na tesouraria das empresas ao longo dos últimos meses acentuou não só a diminuição das receitas empresariais, mas também os incumprimentos respeitantes a compromissos financeiros e outros”.

“Esta realidade coloca em causa, por um lado, a sobrevivência das empresas e, por outro, a sua capacidade para enfrentar com sucesso a recuperação que se prevê rápida, mas muito disputada e competitiva, sobretudo nos mercados internacionais, cabendo ao Governo criar as condições financeiras e fiscais destinadas a evitar o colapso das nossas empresas”, destaca a AHETA.

A associação assume ainda que “não estarmos preparados para responder aos desafios da retoma é prolongar as consequências desastrosas em que estamos mergulhados por anos e anos sem fim”. “Perdem os empresários, mas perde também a economia do País e, muito principalmente, os nossos trabalhadores e a população em geral”, asseguram.

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