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Empresas vão receber 150 milhões de euros do Novo Banco nos próximos dias ao abrigo da linha capitalizar Covid-19

O banco liderado por António Ramalho referiu, em comunicado, que os primeiros 150 milhões de euros que serão concedidos às empresas que são clientes da instituição financeira já têm os respectivos processos “em fase final de assinatura digital”.
  • Cristina Bernardo
8 Abril 2020, 19h16

O Novo Banco prepara-se para disponibilizar 150 milhões de euros para as empresas através da linha de Crédito Capitalizar Covid-19, que tem uma dotação de 400 milhões para fundo de maneio e plafond de tesouraria.

Esta linha foi lançada pelo Governo em associação com Sistema Nacional de Garantia Mútua e destina-se a injetar liquidez nas empresas e nos negócios que foram afetados pelo impacto da Covid-19 na atividade económica.

O banco liderado por António Ramalho referiu, em comunicado, que os primeiros 150 milhões de euros que serão concedidos às empresas que são clientes da instituição financeira já têm os respectivos processos “em fase final de assinatura digital”.

O Novo Banco disse que o processo para pedir acesso a esta linha de crédito foi simplificado e foram introduzidas alterações digitais em colaboração com as sociedades de garantia mutua, o que “permite reduzir os tempos de disponibilização dos fundos de 67 dias (média de 2019) para 20 dias no atual momento”.

O Novo Banco referiu que a disponibilização de fundos ao abrigo da linha Covid-19 será feita por ordem de pedido, isto é, “numa lógica first come, first serve“, sendo que cada empresa poderá pedir crédito até três milhões de euros, no máximo, com dotações específicas de 1,5 milhões de euros para fundo de maneio e 1,5 milhões de euros para plafond de tesouraria.

Além disso, estão também disponíveis o segundo pacote de linhas de crédito anunciado pelo Governo no valor de três mil milhões de euros que têm 600 milhões de euros para a restauração e similares, 200 milhões de euros para turismo, agências de viagem, animação, organização de eventos e similares, 900 milhões de euros para o turismo, empreendimentos e alojamentos, e 1.300 milhões de euros para indústria (têxtil, calçado, vestuário), indústrias extrativas (rochas ornamentais) e da fileira da madeira e cortiça.

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