[weglot_switcher]

Encontro artístico Mexe volta ao Porto em 2019

O Encontro Internacional de Arte e Comunidade Mexe regressa ao Porto de 16 e 22 de setembro de 2019, numa quinta edição dedicada ao “comum na sociedade contemporânea”, e com extensões em Faro e Lisboa.
15 Outubro 2018, 11h46

O Encontro Internacional de Arte e Comunidade Mexe regressa ao Porto de 16 e 22 de setembro de 2019, numa quinta edição dedicada ao “comum na sociedade contemporânea”, e com extensões em Faro e Lisboa, foi anunciado.

Em comunicado, a organização dá conta das próximas datas do evento, que desde 2011 acontece de dois em dois anos, bem como o tema comum de uma programação que inclui música, teatro, dança, cinema, performances, instalações artísticas e oficinas de formação, explorando “o diálogo entre arte e política”.

Dedicado à discussão de práticas artísticas comunitárias, o certame “vai ocupar algumas das principais salas e espaços públicos do Porto com uma programação que pensará o comum na sociedade contemporânea”, atravessando, em 2019, os “três pólos da cidade do Porto”, ou seja, a baixa, o lado ocidental e o oriental.

Apesar de se deslocar para espaços menos centrais, em busca de “públicos muito distintos”, a organização, assente num modelo participativo, reforça que se vai manter “a relação fundamental com o Teatro Nacional São João e o Teatro Municipal do Porto”.

“A edição 2019 do Mexe conhecerá ainda extensões nas cidades de Faro e Lisboa”, foi hoje revelado, ainda que não tenham sido divulgados já pormenores da expansão.

À semelhança de edições anteriores, parte do programa inclui o Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias (EIRPAC), que, em 2017, na segunda edição, contou com mais de uma centena de participantes.

Foi hoje lançada pelo evento uma convocatória aberta a candidaturas nacionais e internacionais, cujas inscrições decorrem até 30 de novembro, no sítio ‘online’ www.mexe.art.

O programa orientador da quinta edição “vai procurar identificar aquilo que inspira o hoje e o futuro”, inserido “num universo dominado pelas ideias de sucesso e individualismo” em que “cabe à arte (…) assumir um papel ativo na discussão sobre aqueles que são os temas agregadores da vida contemporânea”.

O objetivo, então, é debater “questões fraturantes”, revelar “histórias que nos inspiram à procura de novos modelos de organização social”, e chamar “o público para o centro do palco”, para “lançar bases para a construção de renovadas formas de fazer e ser”.

Ao longo das primeiras quatro edições, passaram pelo Mexe mais de 1.500 participantes de 22 países diferentes, cativando mais de 20 mil espetadores para cerca de 130 eventos espalhados por 30 locais de apresentação diferentes na cidade do Porto.

Em 2017, foram apresentadas, entre outros, “Cal”, espetáculo produzido pela companhia Pele, que lançou o Mexe, e também peças da companhia espanhola Atalaya TNT, levando a palco mulheres de etnia cigana, e dos brasileiros Companhia Marginal, além de ter contado com um projeto da italiana Caterina Moroni.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.