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Endesa obteve um lucro líquido de 776 milhões no semestre

Até junho, a Endesa obteve um lucro líquido de 776 milhões de euros, mais 3% que no mesmo período do ano passado. O mercado liberalizado impulsionou os resultados.
23 Julho 2019, 16h32

A Endesa apresentou hoje em Madrid resultados líquidos de 776 milhões de euros, mais 3% que no mesmo período do ano passado. A impulsionar os resultados esteve a gestão do mercado liberalizado, “num cenário muito complicado tanto no negócio de eletricidade como no de gás”, diz a empresa que acrescenta que “estes  resultados obtidos no primeiro semestre permitem alcançar os objetivos comunicados ao mercado para o ano de 2019”.

A estratégia da empresa no mercado liberalizado permitiu aumentar o EBITDA deste negócio em 21%, atingindo os 745 milhões de euros. A margem bruta do negócio liberalizado aumentou 104 milhões de euros (+ 8,5%).

O EBITDA do negócio regulado diminuiu ligeiramente (-3%), situando-se nos 1.149 milhões de euros, devido à diminuição da margem registada na geração de territórios não peninsulares. No entanto, a margem do negócio de distribuição aumentou em 1% em todo o território, diz o comunicado. O EBITDA do negócio regulado representa 60% do total da Endesa.

Entre janeiro e junho de 2019, o resultado bruto refletido no EBITDA foi de 1.894 milhões de euros, com um aumento de 5%,  o que reflete uma boa evolução do negócio liberalizado, a estabilidade do negócio regulado e o esforço para conter os custos fixos.

A empresa realça que “neste período a Endesa aumentou substancialmente seus investimentos, especialmente para acelerar o desenvolvimento dos 879 MW de energia renovável, obtida nos leilões de 2017 e que deverá estar operacional antes do final deste ano”. E que este resultados “foram obtidos num cenário de queda significativa na procura de energia elétrica nos primeiros seis meses do ano, devido às altas temperaturas sentidas neste período e num período de desaceleração da economia sobre o consumo das grandes empresas. Além do aumento no preço dos direitos de CO2 e uma menor disponibilidade de geração hidráulica, o que levou a um agravamento de 3,4% nos preços do mercado grossista, que atingiram 51,8 euros / MWh”.

Para José Bogas,  CEO da Endesa, “os dois principais motores de nossos investimentos são energia renovável e digitalização. Um papel fundamental também é desempenhado por um sólido portfólio de novos projetos de energia renovável que podem chegar a 9.000 MW. Essa estratégia reforça os excelentes resultados obtidos, diante de um cenário de mercado complexo e desafiador, e nos coloca em uma posição vantajosa para liderar a transição energética na Espanha.”

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