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Endividamento da economia recuou 700 milhões de euros em 2018

No final do último ano, o endividamento do setor não financeiro fixava-se nos 716,1 mil milhões de euros. O setor privado foi o mais endividado com 399,1 mil milhões de euros, face aos 317,0 mil milhões de euros do setor público.
21 Fevereiro 2019, 11h49

O endividamento da economia portuguesa recuou 700 milhões de euros no último ano, de acordo com a nota publicada esta quinta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).

No final de 2018, o endividamento do setor não financeiro fixava-se nos 716,1 mil milhões de euros, dos quais 317,0 mil milhões de euros diziam respeito ao setor público e 399,1 mil milhões de euros ao setor privado.

O crescimento da economia e a redução do montante em dívida fizeram com que o rácio do Produto Interno Bruto (PIB) regista-se o rácio mais baixo (357%) desde 2010, enquanto o peso do endividamento vem em queda pelo 17º trimestre seguido, desde o terceiro trimestre de 2014 (410%).

Já em relação a 2017, o endividamento do setor não financeiro diminuiu 0,7 mil milhões de euros. Esta redução resultou do incremento de 4,8 mil milhões de euros no endividamento do setor público e do decréscimo de 5,5 mil milhões de euros no endividamento do setor privado.

A subida do endividamento do setor público destacou-se no aumento do financiamento concedido pelo setor financeiro, pelas próprias administrações e particulares. Esta subida foi compensada ainda que de forma parcial, pela diminuição do financiamento concedido pelo exterior e pelas empresas.

No setor privado, verificou-se um decréscimo do endividamento das empresas privadas em 6,2 mil milhões de euros, que se traduziu, sobretudo, na redução do endividamento face às empresas, ao setor financeiro e aos particulares, parcialmente compensado pelo aumento do financiamento externo.

No que diz respeito ao endividamento dos particulares registou-se um aumento 0,7 mil milhões de euros, com destaque para o incremento do endividamento externo, devido às operações de cessão de crédito por parte das instituições financeiras residentes a entidades não residentes.

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