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Equador anuncia empréstimos internacionais superiores a 10 mil milhões de dólares

O Equador anunciou que vai receber empréstimos superiores a 10.000 milhões de dólares de organizações internacionais, principalmente do FMI e do Banco Mundial, com os quais o Governo anterior havia rompido.
  • Equador
21 Fevereiro 2019, 07h12

Equador anunciou na quarta-feira que vai receber empréstimos superiores a 10.000 milhões de dólares de organizações internacionais, principalmente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, com os quais o Governo anterior havia rompido.

Em declarações transmitidas na televisão, o Presidente Equatoriano, Lenin Moreno, adiantou que 6.000 milhões virão do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), do Banco Europeu de Investimento (BEI), do Fundo Latino-Americano de Reservas e da Agência Francesa de Desenvolvimento.

Já os restantes 4.200 milhões serão concedidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), entidade com a qual o antigo Governo de Rafael Correa manteve uma relação tensa.

“Passámos por momentos difíceis, mas o facto de o mundo ter confiança em nós e acreditar em nós mostra que estamos no caminho certo”, disse Moreno.

Os empréstimos foram concedidos a taxas de juros “não superiores a 5%”, em média, e com prazos de vencimento de até 30 anos, dependendo de cada agência, explicou Moreno.

“Concordámos com o apoio das Nações Unidas para garantir que os recursos do Estado se destinam, prioritariamente, ao investimento social”, acrescentou o chefe de Estado.

Segundo Moreno, o dinheiro será usado para criar oportunidades de emprego, para construir escolas e para reforçar a segurança da nação.

“Não estou interessado no poder. Estou interessado no bem-estar de todos. Estou interessado no presente e no futuro do Equador”, concluiu.

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