Jair Bolsonaro anunciou a sua equipa de transição encarregada de coordenar com o atual executivo de Michel Temer a transferência de dossiers para o novo governo, sendo que dos 28 membros escolhidos não existe qualquer representante do sexo feminino, segundo revela o “Sol”.
O presidente do Brasil irá tomar posse em janeiro de 2019 e tal como Michel Temer, também não elegeu mulheres para a sua equipa. A decisão surge após uma conferência de imprensa realizada na terça-feira, 6 de novembro, na qual Jair Bolsonaro referiu que “com toda a certeza vai ter mulher no ministério”. Na última segunda-feira havia sido anunciado que a equipa de transição seria composta por 26 homens e uma mulher.
A escolhida seria Márcia Amarílio da Cunha Silva e que ainda esta semana veria a sua nomeação ser publicada no Diário Oficial da União. Contudo, a lista é agora formada por 28 homens, entre os quais Julian Lemos, vice-presidente do Partido Social Liberal (PSL), deputado eleito pelo estado do Paraíba e que foi três vezes acusado de agressão à ex-mulher e à irmã.
Numa das ocasiões Julian Lemos foi preso em flagrante, depois de a agredir fisicamente e ameaçar com arma de fogo em 2013, de acordo com a “Folha de São Paulo”. O deputado integra a equipa liderada por Onyx Lorenzoni, o futuro ministro da Casa Civil, que entretanto foi formalmente nomeado ministro extraordinário por Michel Temer, de modo a ter acesso aos dados do Governo e ao Centro Cultural Banco do Brasil, espaço onde se realizam as reuniões.
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