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Escolas deveriam ter encerrado mais cedo, defende Bastonária da Ordem dos Enfermeiros

“Não sabemos, em 87% dos casos, onde ocorrem os contágios e portanto não podemos dizer que as escolas ou transportes públicos não são lugares de contágio”, revelou a bastonária dos Enfermeiros.
  • Foto: Cristina Bernardo
21 Janeiro 2021, 18h39

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros defendeu esta quinta-feira numa audição no Parlamento que os estabelecimentos escolares deveriam ter encerrado mais cedo. Ana Rita Cavaco explicou que não fazia sentido o Governo dizer que compreender a nova variante é determinante para o combate à pandemia mas não era determinante para a decisão do encerramento das escolas”.

“Não sabemos, em 87% dos casos, onde ocorrem os contágios e portanto não podemos dizer que as escolas ou transportes públicos não são lugares de contágio”, revelou a bastonária dos Enfermeiros perante os partidos e em resposta ao Partido Socialista, acrescentando que “devíamos ter arranjado uma estratégia diferente de confinamento e não podemos querer agora, para desculparmo-nos, com a desculpa da nova variante”.

Abordando também a questão da vacinação e da chegada das vacinas, Ana Rita Cavaco aponta que a negociação é realizada pela União Europeia. “Não sendo os estados-membros a negociar diretamente, temos de nos sujeitar às doses que nos chegam”, disse a bastonária.

“A diferença é termos doses disponível que depois não são adquiridas na totalidade pelo nosso Governo”, acrescentou, adiantando que “todas aquelas a que temos direito e estão disponíveis devem ser usadas de imediato porque são a nossa melhor esperança para sair desta pandemia”.

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