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Especialista em planificação florestal: “Estas coisas tratam-se no inverno”

Temos de aprender a gerir o território, considerou, hoje, Pedro Cortes, à agência Lusa, salientando que não é de um momento para o outro que isso se faz.
  • Jose Manuel Ribeiro/Reuters
18 Junho 2017, 12h22

Apesar de salvaguardar que perante a tragédia em Pedrógão Grande não seria sensato apontar culpas ou dissecar responsabilidades, o especialista em planificação florestal Pedro Cortes, afirmou, hoje, à agência Lusa, que uma das razões estruturais para a problemáticas dos incêndios em Portugal é a desativação do sistema agroflorestal e das práticas agrícolas clássicas”. Facto que em parte se deve à inviabilidade económica de manter a atividade, acrescentou.

O nosso clima é um inimigo, um inimigo sem nome. Temos de aprender a gerir o território. É um trabalho de vários anos de reativação do território e os projetos que têm sido feitos nesse sentido deviam ser acarinhados”, explicou.

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