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Esperança de acordo comercial anima Wall Street

A nível macroeconómico, os investidores aguardam a divulgação do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. “Deverá cair ligeiramente”, preveem os analistas do Bankinter.
11 Outubro 2019, 14h56

A Bolsa de Nova Iorque iniciou a sessão desta sexta-feira, 11 de outubro, em terreno positivo, naquele que é o segundo dia de negociações comerciais entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China.

Depois de um arranque de conversas em “grande”, como caracterizou o presidente Donald Trump, espera-se que a reunião sino-americana de hoje, pelo menos, evite o aumento das tarifas de 25% para 30%, em 250 mil milhões de dólares em importações chinesas, previsto para a próxima terça-feira.

Os três principais índices norte-americanos apresentam ganhos superiores a 1%. O industrial Dow Jones sobe 1,36%, para os 26.858,03 pontos, o financeiro S&P 500 ganha 1,32%, para os 2.976,90 pontos, e o tecnológico Nasdaq soma 1,50%, para os 8.069,94 pontos. Já o Russel 2000 está a ser marcado por uma valorização de 1,83%, para os 1.514,50 pontos.

Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp, refere que os investidores acreditam que EUA e China vão chegar a um entendimento sobre a aplicação de tarifas a bens importados. “Isto porque ontem Trump indicou que os primeiros encontros correram bem, estando agendado para hoje o segundo dia de conversações em Washington”, aponta, em nota de mercado.

Em relação aos preços petróleo, continuam a reagir em alta à notícia de um petroleiro iraniano explodiu no Mar Vermelho, perto do porto de Jeddah. A cotação do barril de Brent está a subir 1,20%, com valor de 59,81 dólares, enquanto a cotação do crude WTI avança 0,99%, para 54,08 dólares por barril.

A nível macroeconómico, o mercado aguarda a divulgação do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. “Deverá cair ligeiramente, em linha com a tendência dos vários dados macroeconómicos que serão conhecidos na próxima semana, nos EUA, Europa e China, o que reflete um arrefecimento da economia global, mas não o final do ciclo de expansão ou o início de uma crise – insistimos”, explicam os analistas do Bankinter, num research enviado hoje.

Quanto ao mercado cambial, o euro aprecia 0,49% face ao dólar (1.514,50) e a libra valoriza 0,73% perante a divisa dos Estados Unidos (1,2656).

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