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Estado de Cabo Verde quer estabelecer “parceria efetiva” com instituições do setor privado

O vice-primeiro-ministro de Cabo Verde considera que “Estado é um parceiro” e não quer ter monopólio ao nível da formação profissional dos jovens cabo-verdianos.
  • ‘@ Governo de Cabo Verde
11 Novembro 2019, 15h06

O vice-primeiro-ministro de Cabo Verde afirmou esta segunda-feira, na cidade da Praia, que o Estado quer estabelecer uma “parceria efetiva” com todas as instituições que atuam no setor privado, para que possa “melhor servir” todos os jovens cabo-verdianos.

Olavo Correia fez essa afirmação depois de uma visita à Escola Técnica de Formação em Saúde e Educação (MACV), no âmbito da agenda de visitas às entidades privadas de formação profissional devidamente acreditadas.

“O objetivo é conhecer as 36 entidades, ao nível do país, que atuam nesse domínio, conhecer o seu funcionamento, as limitações e as propostas para melhoria, bem como as ofertas formativas com vista à empregabilidade”, justificou.

Para Olavo Correia, o “Estado é um parceiro” e não quer ter monopólio ao nível da formação profissional, uma que, conforme disse acreditar, em Cabo Verde, “pôde-se ter falta de emprego, mas não de oportunidades”.

“O que os jovens precisam é de qualificações para estarem em Cabo Verde e no mundo e poderem ter acesso a emprego bem remunerado e emprego qualificado”, precisou o governante.

Por isso, lembrou que a obrigação do Governo é criar um ecossistema para permitir que todos os jovens cabo-verdianos tenham acesso a uma formação profissional que lhe garanta um emprego, assim como formar para a empregabilidade.

Quanto à visita ao MACV, Olavo Correia informou que em cinco anos no mercado cabo-verdiano já formou cerca de 200 jovens, sendo que 70% estão no mercado de trabalho em Cabo Verde e em Portugal.

“Nós queremos, em parceria com esta instituição, ver como podemos aumentar não só o número de jovens beneficiados com formação, aumentar o grau de empregabilidade e criar as condições para que possamos reforçar a qualidade, mas também permitir que possamos atingir o mercado internacional, nomeadamente da CEDEAO”, indicou.

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