A Parvalorem, que gere três mil milhões de euros de ativos tóxicos do antigo BPN, tem guardadas num “cofre” quase 200 obras de arte, avaliadas em 3,5 milhões de euros. Trata-se de um espólio com trabalhos de 88 artistas portugueses, de épocas e escolas distintas, cujo destino aguarda clarificação do Governo, escreve o jornal “Público”.
Foi este acervo que o anterior Executivo de Pedro Passos Coelho destacou para ser rentabilizado nos mercados; uma intenção que o atual Governo de António Costa ainda não alterou, pelo menos, de forma pública. Ao todo, são 195 obras, 155 das quais assinadas por 88 artistas portugueses. A Parvalorem atribuiu-lhes um preço de mercado de “aproximadamente, 5,4 milhões de euros”.
O presidente da Parvalorem, Francisco Nogueira Leite, explica que desenvolveu “oportunamente conversações com o Ministério da Cultura e aguarda uma clarificação, por parte do Estado, quanto ao eventual interesse de que uma parte das obras, ou a sua totalidade, permaneça na esfera pública, encontrando-se uma decisão final ainda em aberto”.
Grande parte dessas obras foram transmitidas pelo BPN, no momento da sua reprivatização, ou posteriormente recebidas em doação, para pagamento de dívidas.
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