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Estados Unidos aplicam sanções a responsáveis políticos da Crimeia

Os Estados Unidos aplicaram sanções económicas a sete pessoas implicadas na organização, sob supervisão russa, das eleições na Crimeia, anexada ilegalmente por Moscovo, segundo o Departamento de Tesouro.
29 Janeiro 2020, 20h53

As sanções têm por alvo pessoas que organizaram as eleições locais, em 08 de setembro de 2019, na República Autónoma da Crimeia e em Sebastopol, o principal porto da península, território anexado por Moscovo em 2014.

As setes pessoas já tinham sido sancionadas pela União Europeia, na terça-feira, e o Canadá também alinhou neste procedimento, que procura atingir os interesses russos na região.

“A ação do Departamento de Tesouro, em coordenação com os nossos aliados e parceiros internacionais, destaca o nosso apoio inabalável ao regresso a processos democráticos, livres e justos na Crimeia”, escreveu o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.

As sanções coordenadas com a União Europeia e com o Canadá “enfatizam a força da aliança transatlântica, opondo-se à contínua agressão russa”, acrescentou Mnuchin, numa referência às preocupações da NATO com o problema da Crimeia e da tentação expansionista de Moscovo.

Entre as pessoas sancionadas encontram-se o primeiro-ministro da Crimeia, Iouri Gotsaniouk, o governador de Sebastopol e vários funcionários da comissão eleitoral do escrutínio de setembro passado.

Washington sancionou ainda uma empresa ferroviária que opera na Crimeia e o seu principal responsável.

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