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“Este incidente é um rombo”. Augusto Santos Silva reage a morte de cidadão ucraniano nas instalações do SEF

Augusto Santos Silva garantiu que “quem olhe para os factos rapidamente verificará que sabemos o que sabemos hoje porque as instituições do Estado funcionaram e as instituições do Estado funcionaram de forma a apurar toda a verdade”.
  • Cristina Bernardo
15 Dezembro 2020, 16h24

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou a morte do ucraniano Ihor Homeniuk nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) “um rombo” e destacou que as instituições do Estado “funcionaram de forma a apurar toda a verdade”.

Em entrevista à RTP, Augusto Santos Silva referiu que “evidentemente que este incidente é um rombo”. “Como disse o senhor ministro da Administração Interna, foi um murro no estomago que nós temos de superar sendo infatigáveis e implacáveis no apuramento da verdade”, completou.

Augusto Santos Silva apontou que esta reflexão “não é apenas a minha opinião, quem olhe para os factos rapidamente verificará que nós sabemos o que sabemos hoje porque as instituições do Estado funcionaram e as instituições do Estado funcionaram de forma a apurar toda a verdade”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou ainda que será necessário “olhar para a fita do tempo e para os factos permite retirar várias coisas que se diz erradamente sobre apresentações de condolência e etecetera”.

Desde a morte de Ihor Homeniuk o SEF tem estado em destaque. Recentemente, o diretor nacional da PSP propôs a fusão entre a PSP e o SEF criando uma Polícia Nacional. Além da proposta, também a continuação do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita no cargo tem sido posta em casa.

Quanto a Eduardo Cabrita, a resposta de Marcelo Rebelo de Sousa foi semelhante. “O senhor ministro está em funções e quer manter-se em funções. O senhor primeiro-ministro diz que o ministro lhe dá total confiança. Se tem condições? É uma decisão do primeiro-ministro”, garantiu o Presidente da República esta segunda-feira.

Por sua vez, António Costa sublinhou, esta terça-feira, que “sobre a reforma do sistema policial, esse é um trabalho que será executado. Não estão neste momento decisões finais tomadas. Há uma orientação geral que está definida, que não passa seguramente nem por fusões de polícias, nem por cenários desse tipo”.

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