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“Este não é o Orçamento do PAN”, diz Inês Sousa Real

Sobre o anúncio da abstenção do PAN Inês Sousa Real disse que o partido “decidiu o seu sentido de voto tendo a consciência do sentido de responsabilidade que cabe a todos nós enquanto eleitos para dar estas respostas ao país”.
  • Inês Sousa Real no Infarmed
    FOTO: Presidência da República
27 Outubro 2020, 12h48

A líder parlamentar do partido Pessoas Animais e Natureza (PAN), Inês Sousa Real sublinhou esta terça-feira que o Orçamento do Estado (OE) para 2021 não partiu do seu partido e garantiu que as medidas inscritas no documento ficam “muito aquém”.

“Este não é o Orçamento do PAN, o PAN não é Governo, é um Orçamento muito aquém daquilo que são as nossas preocupações, mas o que verificamos foi uma abertura por parte do Governo e uma aproximação aquelas que são as nossas preocupações para este orçamento e não só”, explicou a deputada do PAN em declarações à RTP a partir da Assembleia da República onde será debatido o OE 2021 esta terça-feira.

Sobre o anúncio da abstenção do PAN e o voto contra do Bloco de Esquerda, Inês Sousa Real assegurou a escolha do partido “não se prende com aquilo que é o sentido de voto das mais forças políticas” e frisou que “o PAN decidiu o seu sentido de voto tendo a consciência do sentido de responsabilidade que cabe a todos nós enquanto eleitos para dar estas respostas ao país”.

“Neste momento estamos a enfrentar um momento muito complexo do ponto de vista socio económico, é preciso dar respostas às pessoas e dar respostas também às empresas, ao nível dos diferentes tipo de apoios, mas também à transição climática que é fundamental que seja feita”, frisou Inês Sousa Real.

Apesar da abstenção, a deputada do PAN não deixou de enaltecer a medidas que agradam ao partido. “Neste pacote estão medidas importantíssimas, como por exemplo, a tarifa social de energia que vai precisamente permitir o alargamento a mais de 200 mil famílias para reduzir aquela que é a chamada fatura da eletricidade”, referiu Inês Sousa Real.

“Medidas também muito relevantes no combate à violência doméstica, como a licença dos 10 dias para as vitimas de violência doméstica que possam de facto ter de reestruturar a sua vida familiar ou por exemplo os apoios para a agricultura biológica, que ainda estão em execução e que até ao final do ano têm de ser executados”, destacou a líder parlamentar.

Quanto às medias que o PAN vai continuar a defender, Inês Sousa Real enalteceu “investimentos em áreas fundamentais seja ao nível dos profissionais de saúde”, como na área da “para da transição ecológica” onde o partido espera que seja “criada taxa de carbono cujo valor reverta para o fundo ambiental e dessa forma investimos na ferrovia”.

 

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