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Estratégia da Câmara do Funchal para a habitação não responde às necessidades, diz vereadora do CDS

Ana Cristina Monteiro sugere a isenção do IRC e IRS para os senhorios que aceitem arrendar casas a 20% mais barato do que o preço do mercado, de modo a incentivar o mercado privado do arrendamento, e ainda que o setor público transforma algum do património edificado que tem em habitações de renda acessível.
19 Julho 2019, 09h22

A vereadora do CDS-PP na Câmara Municipal do Funchal (CMF), Ana Cristina Monteiro, disse na passada quinta-feira, em declarações após a reunião do executivo funchalense que a estratégia local para a habitação não responde às necessidades atuais.

Em causa está o facto de a CMF só prever construir e reabilitar edifícios para arrendamento a partir de 2020. “Até que as novas habitações estejam prontas, as pessoas continuam sem casa”, afirmou Ana Cristina Monteiro. “É importante que a Câmara valorize as necessidades das pessoas”.

A vereadora lembrou que existem 3 mil e 700 famílias inscritas no Instituto de Habitação à espera de casa, e, por isso defendeu uma solução urgente, com duas medidas.

Ana Cristina Monteiro sugere a isenção do IRC e IRS para os senhorios que aceitem arrendar casas a 20% mais barato do que o preço do mercado, de modo a incentivar o mercado privado do arrendamento, e ainda que o setor público transforma algum do património edificado que tem em habitações de renda acessível.

A ideia da vereadora é reduzir todos os anos mil famílias à lista de espera.

A centrista focou-se também no número de casas devolutas existentes no concelho do Funchal, e no perigo que podem representar para a segurança da cidade e das populações. A autarca do CDS disse que quis saber se há algum levantamento mas admitiu à saída da reunião que ficou sem resposta da vereação Confiança.

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