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Estudo conclui que resposta à imigração tem de ser global e local

Se a União Europeia não engendrar uma solução para o problema, é a própria União que ficará em causa, concluiu estudo académico de João Estevens.
16 Novembro 2018, 10h30

O problema da entrada na Europa de um número crescente de imigrantes e refugiados a partir de 2015 só se resolve se a União Europeia engendrar uma resposta tripartida entre as estratégias comuns, as respostas de cada Estado-membro e a capacidade local – no mais fino da malha social – de dar resposta no terreno. Esta é uma das conclusões do estudo científico ‘Migration crisis in the EU: developing a framework for analysis of national security and defence strategies’, da autoria de João Estevens, doutorando do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa.

Mas para isso, adiantou o autor em entrevista ao Jornal Económico, seria necessário que o alinhamento entre a União Europeia e os Estados-membros fosse efetivo e é precisamente aí que tudo se complica: “a visão da questão é completamente antagónica”, disse.

O estudo concluiu, em primeiro lugar, que “os Estados-membros têm entre eles níveis de segurança muito diferentes, e, portanto, estratégias de segurança nacional em matéria migratória muito heterogéneas (mais relevantes nos países onde a imigração é mais impactante)”. Em segundo lugar, concluiu-se que “os Estados-membros encaram a imigração em massa rumo às suas fronteiras sobretudo como uma matéria de segurança nacional, ao passo que a União Europeia procura focar-se na vertente humanitária e na dificuldade de gestão de requerentes de asilo”.

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