Um estudo divulgado, esta quarta-feira, indica que os imigrantes asiáticos pagam, em média, 10 mil euros para chegar ao Alentejo.
No estudo “O impacto da imigração no setor agrícola: o caso do Alentejo”, publicado pelo jornal “Público”, é referido que o valor é pago pelos imigrantes a redes criadas nos seus países de origem, com o intuito de regularizarem a sua situação e entrarem na Europa.
O mesmo estudo revela ainda que a maioria dos trabalhadores agrícolas trabalham oito meses por ano e ganha um rendimento inferior ao limiar de pobreza. Para os investigadores, as soluções para o problema podem passar por celebrar acordos bilaterais de contratação de trabalhadores com os países de origem para retirar peso a estas redes.
A situação dos imigrantes no Alentejo passou a estar em destaque quando, no final de abril, o Governo decretou uma cerca sanitária em duas freguesias específicas do concelho de Odemira pela alta taxa de incidência nestas áreas.
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