Eduardo Cabrita deseja que seja esclarecido todo o cenário do acidente que matou um trabalhador na A6, no qual o ministro da Administração Interna se viu envolvido, descartando ter qualquer responsabilidade.
“Eu sou só um passageiro”, referiu Eduardo Cabrita, quando confrontado com a acusação de homicídio por negligência da qual foi alvo o seu motorista esta sexta-feira.
“É o estado de direito a funcionar, é essa a confiança que sempre tenho nas instituições. As condições do atravessamento de via têm de ser esclarecidas no quadro do acidente”, afirmou o ministro da Administração Interna criticando aqueles que querem fazer desta situação um caso político.
“Ninguém está acima da lei e é exatamente neste quadro que todo o esclarecimento dos factos deverá ser efetuado e não com qualquer repugnante aproveitamento político daquilo que é uma tragédia pessoal”, salientou.
O motorista que conduzia o carro onde seguia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e que matou um trabalhador na A6, foi acusado de homicídio por negligência, segundo informou o “Observador” esta sexta-feira.
A procuradora do Ministério Público considerou que o motorista Marco Pontes não teve uma “condução segura”, conduzindo sempre pela via da esquerda e não prevendo como possibilidade o “embate da viatura”. O documento também indica que o condutor seguia na via da esquerda a uma velocidade de 166km/ hora.
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