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EUA: 47 milhões de pessoas podem ficar sem emprego, prevê economista português da Fed

Economista português da Federal Reserve Bank of St. Louis calcula que a taxa de desemprego norte-americana pode ascender aos 32,1%, num cenário sobre o impacto da paralisação da economia durante a epidemia do novo coronavírus.
31 Março 2020, 13h18

Cerca de 47 milhões de norte-americanos podem ser demitidos no segundo trimestre nos Estados Unidos, o que somado com o número de pessoas que ficaram sem trabalho em fevereiro elevaria o número de desempregados para 52,81 milhões, estima o economista português da Federal Reserve Bank of St. Louis Miguel Faria-e-Castro, citado pela CNBC.

O economista calcula que a taxa de desemprego norte-americana pode ascender aos 32,1%, num cenário sobre o impacto da paralisação da economia durante a epidemia do novo coronavírus, que compara com a taxa de 3,5%, registada em fevereiro.

“São números muito grandes para os padrões históricos, mas esse é um choque inédito, diferente de qualquer outro vivido pela economia norte-americana nos últimos 100 anos”, cita a CNBC.

Ainda assim, o economista alerta que não inclui os trabalhadores que se podem “abandonar a força de trabalho,reduzindo assim a taxa de desemprego”, nem o impacto do estímulo do Estado aprovado recentemente, que irá alargar os benefícios de desemprego e dará subsídios as empresas por não avançarem com despedimentos. Baseia-se, no entanto, em dados da Fed que já estimavam que 66,8 milhões de trabalhadores estariam em ocupações com elevado risco de lay-off, tais coo vendas, produção, preparação de refeições e serviços.

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