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EUA pondera levantar restrições a quem viaja da Europa

Este bloqueio foi imposto pela administração Trump, em março, numa altura em que os países europeus também fechavam as fronteiras numa tentativa de conter uma nova onde de infeções.
25 Novembro 2020, 18h50

Washington estará a considerar suspender as proibições de entrada para a maioria dos cidadãos não americanos que estiveram recentemente no Brasil, Inglaterra, Irlanda e 26 outros países europeus.

A notícia avançada pela “Reuters”, que cita cinco autoridades americanas e de companhias aéreas, informa que embora esteja em cima da mesa a possibilidade de levantar estas limitações, a proibição da entrada para a maioria dos cidadãos que estiveram recentemente na China ou no Irão deverá manter-se.

Este bloqueio foi imposto pela administração de Donald Trump, em março, numa altura em que os países europeus também fechavam as fronteiras numa tentativa de conter uma nova onde de infeções.

A medida é apoiada por membros da equipa Covid-19 da Casa Branca, por especialistas em saúde pública e outras agências federais, mas Donald Trump ainda não tomou uma decisão final e ainda pode optar por não suspender as restrições dado os números elevados de infecções na Europa.

De acordo com a agência, muitos administradores argumentam que estas restrições deixaram de fazer sentido dado que o mesmo já não se verifica em maioria dos países no mundo.

Caso avancem com este levantamento, as companhias aéreas poderão ver uma oportunidade de recuperar parte do negócio que ficou altamente afetado pela pandemia da Covid-19.

Segundo um estudo conduzido pela  Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, sigla em inglês), registou-se, em agosto, uma queda de 75% no volume de passageiros quando comparada com o mesmo período em 2019. Esta queda contrasta o deslize ligeiro assistido no transporte de mercadorias que recuou 12,6% no mesmo período devido ao transporte de materiais de proteção individual, equipamentos para hospitais e medicamentos que tiveram uma maior procura devido ao agravamento da pandemia.

Segundo Brian Pearce , economista-chefe da IATA, antecipa-se que a recuperação deste setor aconteça apenas em 2024.

 

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