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EUA querem congelar bens de Kim Jon-un em resposta ao teste da bomba H

O projeto de resolução para a ONU encoraja também o total embargo do petróleo e a proibição das exportações têxteis, em resposta ao sexto teste nuclear da Coreia do Norte.
7 Setembro 2017, 12h36

Os Estados Unidos pediram ao Conselho de Segurança da ONU para congelar os ativos do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e aplicar um embargo de petróleo no país em resposta ao sexto e mais poderoso teste nuclear de Pyongyang, noticia a Al Jazeera.

O “rascunho” elaborado na última quarta-feira pela administração de Donald Trump mostra que os americanos querem também a proibição das exportações de têxteis, interditando ainda que os norte-coreanos possam sair do país.

O objetivo é enfraquecer a economia do país, e, consequentemente, o poder militar.

As novas sanções surgem dois dias depois da embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, ter pedido que as “sejam impostas medidas mais fortes” contra a Coreia do Norte.

A proposta visa direcionar diretamente a liderança em Pyongyang, com o congelamento dos ativos de Kim, bem como os do Partido dos Trabalhadores da Coreia (PTC) e do governo. O documento quer ainda adicionar Kim à “lista negra” das sanções da ONU, fazendo com que o líder do PTC esteja interdito de viajar, assim como mais quatro oficiais do governo.

No entanto a dúvida sobre o único aliado do país fica no ar, uma vez que o total embargo de crude pode provocar o colapso económico da Coreia. Vai a China apoiar estas sanções?

Para que as sanções sejam aprovadas, é necessário nove votos a favor e nenhum veto por parte dos EUA, Reino Unido, França, Rússia ou China.

Os Estados Unidos decidiram no novo pacote de sanções depois do presidente Donald Trumo ter falado ao telefone com o seu homólogo chinês, Xi Jinping. Depois dessa conversa, e questionado pelo jornalistas, Trump admitiu que a ação militar contra a Coreia do Norte não é a sua “primeira escolha, mas veremos”.

 

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