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EUA vão atacar a Coreia do Norte? “Veremos”, responde Trump

O clima está cada vez mais tenso entre Donald Trump e Kim Jong-un. Os dois países trocaram ameaças este domingo, com o presidente norte-americano a deixar a porta aberta a um conflito armado.
  • Kevin Lamarque/REUTERS
3 Setembro 2017, 19h44

A troca de ameaças entre Washington e Pyongyang intensificou-se este domingo, depois de a Coreia do norte ter anunciado que testou com sucesso uma bomba de hidrogénio para ser instalada num míssil balístico intercontinental. Questionado sobre se os EUA poderão atacar a Coreia do Norte, Trump respondeu apenas que “veremos”, esta tarde, citado pela a agência Reuters.

A resposta, dada à saída de uma missa em homenagem das vítimas do furacão Harvey, foi curta, mas chegou para deixar a ideia que os EUA não excluem um ataque militar ao país de Kim Jong-un.

O presidente norte-americano também já tinha usado o Twitter para criticar o teste nuclear. Trump escreveu que as ações da Coreia do Norte “continuam a ser muito hostis e perigosas” para os EUA e que o país é uma “uma grande ameaça e fonte de embaraço para a China”.

Acrescentou que “a Coreia do Sul está a perceber, como eu disse, que o seu discurso de apaziguamento com a Coreia do Norte não funciona, eles só entendem uma coisa!”.

Entretanto a Coreia do Norte também já contra-atacou, através da agência noticiosa governamental. O regime de Kim Jong-un avisou que caso seja provocado pelos EUA, poderá responder com um “derradeiro desastre”.

“Se os imperialistas norte-americanos provocarem, estupidamente, a República Popular Democrática da Coreia, não vão ser capazes de escapar ao derradeiro desastre”, avisou este domingo a agência norte-coreana KCNA, citada pela Lusa.

 

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