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Eugénio Rosa: “A substituição da administração do Banco Montepio é necessária”

“Sou totalmente contra uma administração que caia de paraquedas no Banco Montepio”, defende Eugénio Rosa, líder da lista C, candidata às eleição dos órgãos associativos do Montepio Geral.
2 Dezembro 2021, 23h13

Numa entrevista por escrito, o líder da Lista C, o economista Eugénio Rosa alerta para os números da Associação Mutualista e defende uma nova administração para o Banco Montepio.

A lista que lidera chama-se “Mutualismo Agora sim”. Que propostas tem para a Associação Mutualista, caso venha a liderá-la?

O principal objetivo é recentrar a Associação Mutualista na sua verdadeira missão, que nos últimos 12 anos tem sido totalmente desvirtuada. Ofuscado pelas centenas de milhões de euros obtidos dos associados através de um depósito a prazo, o chamado Capital Certo, mas sem fundo de garantia, as sucessivas administrações de Tomás Correia, abandonando os objetivos dos seus fundadores, procuraram transformar o grupo Montepio no grande grupo financeiro. E fizeram investimentos ruinosos (compra da seguradora Real, aquisição do Finibanco) que, associados a uma gestão irresponsável, causaram enormes danos ao Montepio, destruindo imenso valor, assim como a reputação e confiança que a Associação gozava junto dos associados e mesmo da sociedade portuguesa. Quando afirmamos que o objetivo da nossa candidatura é fazer regressar a Mutualista à sua verdadeira missão, referimo-nos à que consta dos Estatutos: desenvolver ações nas áreas da segurança social (complementos de reforma), saúde (acesso a cuidados médicos), habitação (a preços acessíveis), da cultura e tempos livres para os associados, adaptadas ao seu ciclo de vida, cujas necessidades variam com a idade.

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