O euro registou uma quota 48% do valor total das mercadorias exportadas nas exportações de mercadorias feitas para países que não pertencem à União Europeia (UE) e ainda uma de 35% de faturação em dólares nos Estados Unidos. no ano de 2018, segundo revelam os dados do gabinete de estatísticas da UE, Eurostat, esta segunda-feira.
O cenário inverte-se para as importações, com 56% a serem pagas em dólares e cerca de um terço em euros (35%). No comércio total de exportações e importações o dólar americano foi utilizado em 45% das situações, face a 41% do euro.
A maior percentagem de importações de fora da União Europeia de bens faturados em euros foi registada pela Eslovénia (66%), seguida pela Áustria (62%), a Eslováquia (61%), a Letónia (54%) e a Croácia (53%), sendo os únicos Estados-Membros em que o euro verificou uma quota acima dos 50%.
Já as menores percentagens da quantidade total de bens importados foram observadas no Reino Unido (5%), na Suécia (13%), na Grécia e Dinamarca (ambos com 23%). De uma forma geral, mais de metade das mercadorias importadas de fora da UE foram faturadas em dólares americanos em 19 dos 28 Estados-Membros.
O euro foi também a principal moeda de faturação nos bens primários, excluindo o petróleo, para o qual o comércio é principalmente faturado em dólares americanos, especialmente para as importações. No último ano as importações de bens primários com exceção do petróleo foram negociadas principalmente em euros (47%) à frente do dólar americano (44%).
No que diz respeito às exportações de bens primários (excluindo o petróleo) também foram negociadas mais em euros (54%) do que em dólares americanos (32%), o que também foi o caso dos produtos manufaturados (49% em euros, 33% em dólar).
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