Eugénio Fernandes, CEO da companhia aérea euroAtlantic Airways, luta por apoios para a sua empresa, concorrendo com companhias aéreas que obtiveram subvenções elevadas, designadamente a Lufthansa, ajudada pelo Estado alemão, ou a TAP, controlada pelo Estado português, a quem propôs “cooperação técnica” como solução para o problema que ambas as companhias vivem. Vendida três meses antes da pandemia da Covid-19, a euroAtlantic tem novos acionistas, mas não encontra um rumo estável, nem um aeroporto para estacionar os seus aviões de longo curso, agora que até as obras no aeroporto do Montijo foram adiadas, precisamente a infraestrutura que tencionava utilizar.
Neste enquadramento como é que uma companhia privada como a euroAtlantic se revê?
Não nos podemos esquecer dos 27 anos de atividade da euroAtlantic com balanços positivos, enquanto empresa contribuinte para o Estado português – fundada por Tomaz Metello e que teve um percurso exemplar. Entretanto, desde há um ano temos uma nova estrutura acionista, em que o acionista maioritário é Abed El Jaouni, mais um segundo acionista representado por um fundo. A empresa acionista da euroAtlantic é uma empresa de direito português e depois tem a I-Jet PT que, por sua vez, é participada por estes dois sócios. Os novos acionistas andaram dois anos e meio a negociar a compra do negócio a Tomaz Metello e fizeram-no três meses antes de entrarmos em quarentena. A compra é feita com entrada de capitais e a expetativa deles decorria de acreditarem no negócio. Confiavam na equipa que estava na empresa e até à data de hoje mantêm essa equipa.
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