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Europa do Sul e Mediterrâneo, Norte de África e Médio Oriente impulsionam crescimento do turismo até outubro

Para a OMT, no panorama do turismo internacional, a forte procura nas diferentes regiões reflete a recuperação económica global.
  • San Gimignano, Itália
18 Dezembro 2017, 06h50

Os destinos turísticos do mundo receberam 1,1 mil milhões de turistas internacionais entre janeiro e outubro de 2017, de acordo com o último Barómetro Mundial de Turismo da OMT (Organização Mundial do Turismo). Isto significa um crescimento de 7% face ao mesmo período do ano passado, ou 70 milhões de chegadas internacionais. A forte procura nas diferentes regiões reflete a recuperação económica global.

A forte procura turística dos primeiros meses de 2017, incluindo o verão, que é época alta no hemisfério norte, fez-se sentir até outubro. Os destinos turísticos do mundo receberam um total de 1.127 milhões de chegadas internacionais de turistas (visitantes noturnos) nos primeiros dez meses do ano (+ 7%), 70 milhões a mais que no mesmo período de 2016. Os resultados foram conduzidos para um crescimento sustentado em muitos destinos e uma forte recuperação naqueles que sofreram declínios no ano passado.

Particularmente sobre os destinos do Sul da Europa e do Mediterrâneo, Norte de África e Médio Oriente importa salientar que mostraram um “desempenho e uma força extraordinária”. O crescimento das chegadas internacionais ultrapassou 7% em todos os destinos no Sul da Europa e Mediterrâneo, e houve uma recuperação rápida na Turquia e um crescimento de dois dígitos na maioria dos outros destinos da região. No Norte da África e no Médio Oriente, o Egito, a Tunísia e a Palestina recuperaram fortemente as quedas dos anos anteriores, enquanto Marrocos, Bahrein, Jordânia, Líbano, Omã e o Emirado Árabe de Dubai continuaram a registar um crescimento sustentado.

Sobre estes resultados, o secretário-geral, Taleb Rifai, na segunda Conferência OMC / UNESCO sobre Turismo e Cultura, realizada em Omã, afirmou que são “de facto, bons resultados, o melhor que vimos há anos, e refletem a procura sustentada de viagens por todo o mundo, em sintonia com uma economia global em melhor condição e a recuperação dos destinos que sofreram recuos em anos anteriores”.

 

 

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