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Europa fecha no vermelho com investidores preocupados com Ómicron

A nova variante continua a causar dias vermelhos nas bolsas, com a sessão desta quinta-feira na Europa influenciada pelas novas restrições em vários países do continente.
2 Dezembro 2021, 17h21

A bolsa lisboeta fechou a sessão desta quinta-feira no vermelho, em linha com a generalidade das suas congéneres europeias, num dia em que a nova variante da Covid-19 e as reações dos governos europeus à mesma deixaram preocupados os investidores.

O PSI 20 fechou a cair 0,92, descendo até aos 5.423,80 pontos. Já o IBEX 35, de Madrid, caiu 151 pontos para os 8.300,80, enquanto em Paris o CAC 40 recuou 1,25% para os 6.795,75 pontos. Em Frankfurt, o DAX 30 perdeu 1,35%, caindo para os 15.263,11 pontos, e o britânico FTSE 100 desvalorizou 0,55%, encerrando com 7.129,21 pontos.

O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 1,15%, descendo para os 465,44 pontos.

A sessão em Lisboa ficou marcada pelas quedas no sector energético, com a EDP Renováveis e a sua empresa-mãe a perderem 3,73% e 1,66%. A estas juntam-se a Greenvolt, cujo título caiu 2,11%.

Noutros sectores, a Pharol também foi das cotadas com pior prestação no dia, recuando 1,78%. Semapa, Sonae e CTT fecham o lote das cotadas com perdas acima de 1%.

Por outro lado, a Novabase negociou 1,02% em alta, destacando-se como o único título a valorizar acima de 1%. Altri, Ibersol e Corticeira Amorim também fecharam com mais de 0,70% de ganhos, com a Mota-Engil e a REN a juntarem-se ao grupo das cotadas ganhadoras na sessão desta quinta-feira.

No resto da Europa, a variante Ómicron continua a condicionar os mercados e a causar preocupações entre os investidores. O sector do turismo foi dos mais penalizados durante o dia, depois de vários países avançarem com restrições às viagens internacionais, sobretudo com o continente africano, mas também com medidas de contenção como a obrigatoriedade de apresentar testes.

Também as tecnológicas se viram penalizadas pelas fracas projeções de vendas do novo iPhone e pelas declarações do presidente da Fed, Jerome Powell, que garantiu que a instituição manteria a inflação sob controlo.

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