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Ex-CEO da Volkswagen vai enfrentar tribunal no caso ‘dieselgate’

De acordo com a “Bloomberg”, além de Winterkorn, outras quatro pessoas vão ser acusadas de fraude por evasão fiscal e publicidade ilegal.
9 Setembro 2020, 21h05

Um tribunal alemão decretou que o ex-CEO da Volkswagen, Martin Winterkorn, tem de enfrentar o julgamento relacionado com o escândalo de emissões de diesel, mais conhecido por Dieselgate, no qual a empresa vender carros com software alterado, revela a “Bloomberg” esta quarta-feira. Winterkorn vai ser julgado por acusações de fraude.

Três juízes decidiram que os clientes dos automóveis sofreram perdas financeiras ao comprar um veículo sem saber que estava equipado com um software ilegal. De acordo com a publicação, além de Winterkorn, outras quatro pessoas vão ser acusadas de fraude por evasão fiscal e publicidade ilegal.

O ex-CEO da Volkswagen negou inicialmente as acusações de fraude mas pediu a demissão do cargo dias depois da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos revelar o caso dieselgate, a 18 de setembro de 2015. Neste caso, o software utilizado pela fabricante alemã fazia com que os carros emitissem muito mais óxido de nitrogénio do que o limite legal permitido.

Martin Winterkorn, além de enfrentar acusações na Alemanha, também enfrenta acusações criminais nos Estados Unidos, embora não possa ser extraditado para o território norte-americano. À data de hoje, a Volkswagen já pagou mais de 30 mil milhões de euros, entre multas e acordos relativamente ao escândalo.

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