O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e sócio-fundador da RFF Advogados Rogério Fernandes Ferreira disse esta quarta-feira que o Orçamento do Estado para 2020 “é curto” em alterações, o que se traduz em estabilidade fiscal.
”O anterior Orçamento para 2019 procurava a reposição de rendimentos, mas de alguma forma sem diminuir impostos e procurou a estabilidade fiscal. As alterações eram relativamente curtas e neste orçamento sentimos o mesmo, talvez até mais”, disse o especialista em direito fiscal, na conferência “O.E. 2020: Propostas Fiscais”, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Considerou ainda que o OE2020, que começa a ser debatido esta quinta-feira na generalidade, “é curto, no bom e no mau sentido”.
Rogério Fernandes Ferreira sustentou que a ausência de muitas alterações é positiva porque “as reformas estruturais não devem constar no orçamento, devem ser leis específicas”. Por outro lado, considerou negativo a não atualização dos escalões de IRS e medidas no imobiliário, “nomeadamente o IMT e do alojamento local”.
Do ponto de vista macro, destacou ainda o aumento da receita fiscal decorrer principalmente do aumento da receita de impostos directos ser superior ao aumento da receita de impostos indirectos.
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