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Exonerado assessor do Governo que aceitou viagem paga pela Huawei

Adjunto do secretário José Luís Carneiro teria de provar se as despesas da sua viagem excederam ou não os limites impostos pelo Código de Conduta anunciado pelo ministro Augusto Santos Silva há um ano. Exoneração é agora noticiada pelo Expresso.
  • Cristina Bernardo
10 Agosto 2017, 21h49

O adjunto do secretário de Estado das Comunidades, Nuno Barreto, foi exonerado no seguimento da sua visita à China a convite da Huawei, em Janeiro deste ano, noticia o Expresso na sua edição online, após confirmação junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Tendo o Adjunto Nuno Miguel Jorge Barroso de Almeida Barreto hoje [quinta-feira] colocado o seu lugar à disposição do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, foi o mesmo exonerado, nesta data, das suas funções”, lê-se no curto comunicado divulgado pelo Expresso esta noite.

O Código de Conduta aprovado pelo Governo há um ano estabelece o limite de 150 euros nas estadas pagas a membros do Governo assim, se as despesas de Nuno Barreto em hotel e refeições referentes aos dias em que esteve na China excederem os 150 euros, ocorrerá uma exoneração será automática, diz o Público, depois de confirmação junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O ministério reforçou ao jornal que neste caso não se colocar a questão de conflito de interesses direto, já que o Ministério dos Negócios Estrangeiros não tem negócios com a empresa chinesa. Importa salientar que a viagem de Nuno Barreto foi realizada no seu período de férias e a deslocação de avião foi paga pelo próprio.

Agora o adjunto do secretário José Luís Carneiro terá de provar se as despesas da sua viagem excederam ou não os limites impostos pelo Código de Conduta anunciado pelo ministro Augusto Santos Silva há um ano.

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