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Expansão metro de Lisboa: o sonho de Costa que demorou uma década a ser concretizado

À margem da assinatura do auto de consignação da expansão do Metro de Lisboa, António Costa recordou que “há dez anos quando enfrentávamos outra crise a primeira decisão foi parar todas as obras que estavam em curso”.
  • António Costa PM Twitter
14 Abril 2021, 13h30

O primeiro-ministro, António Costa, destacou esta quarta-feira a concretização da expansão do metro de Lisboa e referiu-se a este projeto como o “sonho” que demorou uma década a ser realizado.

À margem da assinatura do auto de consignação da expansão do Metro de Lisboa, António Costa sublinhou que “sonhos sempre se vão concretizando mesmo que levem uma década” e garantiu ser preciso ter “paciência, resistência e resiliência” política para concretizar os projetos.

Entre o Rato e Santos vai nascer a nova estação da Estrela, que ficará localizada no antigo Hospital Militar, onde foi assinado o auto de consignação.

Costa recordou que “há dez anos quando enfrentávamos outra crise a primeira decisão foi parar todas as obras que estavam em curso”. Algo que, segundo o primeiro-ministro, motivou o encerramento de estações e paralisação da expansão do metro de Lisboa”. “A cidade recuperou, começou a viver e o metro continuou parado”, assegurou Costa.

Para o governante, “esta obra é muito mais do que dois quilómetros e duas novas estações ou fechar a linha circular do metro, esta obra é em primeiro lugar, um importante sinal de política económica”.

Em comparação com a época em que o país era liderado pelo governo do social-democrata Pedro Passos Coelho, Costa sublinha que os portugueses passam pela “maior crise sanitária económica e social que vivemos na ultimas décadas e o metro não vai parar, o metro vai alargar”.

Além da importância de cumprir um projeto adiado, o primeiro-ministro enalteceu a necessidade de se cumprir o objetivo de “alcançar a neutralidade carbónica em 2050”. Sendo que a neutralidade carbónica não se alcança ao ficarmos “sentados em casa”, como referiu António Costa, é preciso apostar na “eficiência energética nos edifícios e assegurar a sustentabilidade do sistema de mobilidade”.

Costa garantiu ainda que o avanço deste projeto é representativo da forma de liderança socialista que não governa “para o dia de hoje”, mas sim a pensar no futuro e em futuras crises. “De crise em crise as iremos vencendo”, concluiu.

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