Os arrendamentos de terrenos e águas públicas para a exploração de petróleo e gás nos EUA podem levar a níveis mais elevados de poluição do que aqueles registados pela União Europeia no espaço de um ano.
A tese defendida no novo relatório da Wilderness Society, citado esta quarta-feira pelo The Guardian, informa que as emissões por extração e queima desses combustíveis fósseis podem variar entre 854 e 4,7 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono, dependendo de quanto as empresas de procuram. Esse valor é superior aquele emitido pelas 28 nações da União Europeia em 2014.
Desde a eleição de Trump até abril deste ano, o governo dos EUA arrendou cerca de 1.529 milhões m2 em terrenos e águas públicas para políticas de perfuração e exploração de petróleo e gás. De acordo com o grupo, os números são superiores a qualquer outra administração anterior.
“Essas políticas de arrendamento têm ramificações significativas e de longo prazo para o nosso clima e a nossa capacidade de evitar impactos no aquecimento global”, argumentou o grupo. “As emissões de CO2 em terras públicas devem ficar bem aquém da meta de redução sugerida e as políticas de perfuração deste governo estão a tornar o problema muito pior”.
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