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Exportações crescem 10% e importações sobem 13,1% em 2017

Em 2017 as exportações aumentaram 10% e as importações cresceram 13,1%, em termos nominais, atingindo máximos históricos nos valores transaccionados, divulgou esta segunda-feira, 8 de outubro, o INE.
  • Aly Song/Reuters
8 Outubro 2018, 12h02

Em 2017 as exportações de bens totalizaram 55.029 milhões de euros, o que corresponde a um aumento nominal de 10% face ao ano anterior (mais 0,8% em 2016). As importações aumentaram 13,1% (mais 1,8% em 2016), tendo totalizado 69.489 milhões de euros, divulgou nesta segunda-feira, 8 de outubro, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as ‘Estatísticas do Comércio Internacional’ do INE, a balança comercial de bens atingiu um saldo negativo de 14.460 milhões de euros, o que representa um aumento do défice em 3.075 milhões de euros face ao ano anterior.

Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 8,9% e as importações cresceram 11,4% (mais 2,3% e mais 5,3%, respetivamente em 2016), enquanto o défice aumentou 2.125 milhões de euros, correspondendo a um total de  menos 10.299 milhões de euros.

O INE realça que os principais clientes e fornecedores externos de bens a Portugal continuaram a ser Espanha, França e Alemanha. “O maior défice comercial manteve-se com Espanha e o maior excedente passou a ser com os Estados Unidos, enquanto no ano anterior foi com o Reino Unido que Portugal registou o maior excedente da balança comercial”, conclui.

As máquinas e aparelhos mantiveram-se como principal grupo de produtos importado e exportado em 2017, mas os maiores acréscimos registaram-se nas exportações de veículos e outro material de transporte e nas importações de combustíveis minerais.

As Estatísticas do Comércio Internacional’ do INE destacam também que o  número total de países com os quais Portugal mantém transações de bens, assim como o número de produtos transacionados revelam uma “elevada estabilidade”, em ambos os fluxos, no período de 2013 a 2017.

Mas, acrescenta o INE, “o número de empresas importadoras e exportadoras tem aumentado de forma continuada nesse período, de forma mais intensa nas empresas importadoras, acompanhando assim a tendência de acréscimo verificada no valor transaccionado”.

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