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Extrema-direita ao assalto da direita em Espanha

Vox liderou moção de censura ao governo de coligação PSOE-Podemos. Derrotada à partida, foi uma autêntica ‘rasteira’ à direita tradicional do PP. As suas consequências na política espanhola são imprevisíveis.
25 Outubro 2020, 18h00

Quando o ‘surto’ de extremismo de direita tomou dimensão significativa na Europa – primeiro nos países de leste e em França, e depois espalhando-se um pouco por todos os países, Finlândia, Áustria, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Escandinávia, Itália, Espanha e finalmente Portugal, a União Europeia estremeceu: um dos traços mais significativos das suas propostas era uma acentuada propensão para o ressuscitar dos nacionalismos, por oposição ao crescente federalismo dos 28.

A evidência de que a extrema-direita tinha, apesar desse nacionalismo, ou por causa dele, uma estratégia comum ficou patente nas eleições europeias de maio de 2019. Os partidos que concorreram sob o signo do nacionalismo e do denominado mas deficientemente caraterizado populismo conseguiram agregar uma veemente votação, tendo por base uma estratégia simples: implodir a União a partir do seu interior.

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