Quando o ‘surto’ de extremismo de direita tomou dimensão significativa na Europa – primeiro nos países de leste e em França, e depois espalhando-se um pouco por todos os países, Finlândia, Áustria, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Escandinávia, Itália, Espanha e finalmente Portugal, a União Europeia estremeceu: um dos traços mais significativos das suas propostas era uma acentuada propensão para o ressuscitar dos nacionalismos, por oposição ao crescente federalismo dos 28.
A evidência de que a extrema-direita tinha, apesar desse nacionalismo, ou por causa dele, uma estratégia comum ficou patente nas eleições europeias de maio de 2019. Os partidos que concorreram sob o signo do nacionalismo e do denominado mas deficientemente caraterizado populismo conseguiram agregar uma veemente votação, tendo por base uma estratégia simples: implodir a União a partir do seu interior.
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